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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Segurança Pública: Mais "TIROS NO PÉ"



Vigilantes armados reforçam segurança em escolas no RS

Escolas estaduais de Porto Alegre começam a receber nesta quarta-feira (15) vigilantes armados 24 horas por dia. O serviço terceirizado, que custará R$ 7.500 mensais por unidade aos cofres públicos (que nada mais é que o dinheiro de impostos que pagamos), começou em dez escolas e inclui outras três até sexta-feira (17).

O alto investimento em segurança foi o recurso encontrado pela Secretaria de Educação para tentar coibir arrombamentos e furtos de equipamentos nessas escolas, consideradas as mais vulneráveis à violência. “Tem um custo elevado, mas vai se traduzir em resultados”, disse o secretário da Educação do Rio Grande do Sul, Ervino Deon.

"Temos que encontrar uma saída emergencial para estancar isso, para proteção a quem lá trabalha, e manter as boas condições desse mobiliário, desse instrumento que as escolas estão recebendo, que a sociedade paga e que também a gente está vendo que o prejuízo tem um elevado custo", afirmou Deon.

Agora leia essa também:



Lei cria programa de defesa pessoal para idosos no RJ

Uma lei que obriga as prefeituras a oferecerem aulas de defesa pessoal para idosos entrou em vigor no Estado do Rio de Janeiro.

A nova lei, publicada no Diário Oficial na quarta-feira (15), cria o Programa de Defesa Pessoal, totalmente gratuito, para quem já passou dos 60 anos.

No entanto, o reitor da Universidade da Terceira Idade (Unati-Uerj) acha que os idosos têm outras prioridades. “Colocar na ordem do dia a questão do idoso e da violência é muito importante, mas não desta forma. Vai virar brincadeira, uma lei anacrônica, uma lei que não vai colar", disse o reitor.

(Do G1)

Será que essas novas medidas não são mais um "TIRO NO PÉ"? Pois vejam bem, e se os seguranças nao tiverem preparo e mais balas perdidas fizerem vítimas? E se os reflexos daquele idoso ou idosa falaharem na hora da defesa
Previnir com enfase na educação não é melhor que remediar?



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Se o Estado não fornece a segurança, não fortalece as leis e não aplica as leis existentes para impedir a evolução do crime, da violência, da corrupção e da impunidade, o cidadão que pode pagar é obrigado a construir uma fortaleza em sua volta na tentativa de não se transformar em vítima desta guerra urbana. Só que o cidadão permanece pouco tempo dentro da sua "fortaleza", pois a maior parte do seu tempo ele gasta no trabalho, na prática do seu lazer e no convívio em sociedade. E é neste período maior que a ausência do Estado se faz sentir com a falta de policiamento nas ruas, bandidagem solta pelo judiciário, farras e corrupção desviando dinheiro público, impunidade e benesses compensando o crime, descontrole na execução penal, e sucateamento da educação, da saúde e da segurança. Sobra para todos diante da omissão e leniência de todos.

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