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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vivendo Perigosamente

Crescimento desordenado acaba em áreas de risco. As áreas de risco são aquelas consideradas impróprias para habitação por estarem sujeitas às forças da natureza. Por isso estes locais convivem com situações de perigo como inundações, beiras de barrancos ou montanhas com risco de desmoronamento ou deslizamento de terra. A chuva leva o solo à erosão, entope bueiros e bocas de lobo, a água não penetra no solo, intensificando as inundações. 


 As construções  que cercam a cidade propiciaram o desafogamento da área central da cidade em direção ao sul, dando origem a novos bairros, que catalisaram as diversas formas de ocupações desordenadas em áreas periféricas, como forma de acolherem a população emigrante de outras localidades. Atualmente, um enorme contingente populacional ocupa as vertentes dos morros de forma irregular, formando assentamentos urbanos de baixa renda desprovidos de infra-estrutura básica e muitas vezes sem os serviços públicos necessários. Essas ocupações irregulares das encostas da cidade, traduzem-se num dos maiores problemas enfrentados pela administração municipal ao longo dos anos, tanto pela dificuldade em fiscalizar a formação desses assentamentos através do controle da ocupação do solo urbano, como na atenuação das situações de risco - oriundas da ausência de infra-estrutura, construções executadas sem critérios técnicos e precariedade do atendimento dos serviços públicos, fatores que são potencializados pelas chuvas de final de ano. 




O acúmulo de sujeira causa entupimento nas bocas-de-lobo, gerando alagamento nas avenidas e ruas da cidade e, em casos de uma chuva muito forte, existe risco de enchentes. Durante a manutenção nas bocas de lobo são encontrados papéis, plásticos, garrafas e até mesmo animais mortos.




Estamos em um se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
Migrantes invadem áreas e vão chamando amigos e parentes para construírem lá tb. As autoridades responsáveis pela urbanização dizem que aquele local não pode ser habitado, mas acabam cedendo e "urbanizando"(agua, luz, esgoto, telefonia) já que o povo não quer entender que não existe mais espaço e se não forem aceitos acabam barbarizando, fazendo protestos e manifestações com requintes de vandalismo.
Pra mim a culpa do governo está em não dar condições desses migrantes viverem na terra deles. Aposto que sairia muito mais em conta investir na terra deles do que tentar sanar problemas os quais estamos vivenciando e que nunca terão solução, pois não há mais espaço pra se fazer mais nada.
A culpa do povo está na má educação do mesmo. Hoje em dia TODOS tem acesso a informação seja por tv e net e mesmo assim continuam sujando, poluindo, INVADINDO, FAZENDO FILHO e não muito vandalizando como forma de protesto.
Eu adoro a Marina, mas se ela tb estivesse lá não poderia fazer muita coisa pra sanar esse problema, a nao ser que começasse a investir em regiões precárias do Brasil pra que o povo voltasse pra sua terra e os que estão lá não a abandonassem.
E CADA UM DE NÓS PODEMOS FAZER A NOSSA PARTE SIM. Uma bituca de cigarro que vc não jogar no chão, uma sacola de mercado que vc recusar, já estará contribuindo. Pense que se 190 milhoes de pessoas fizerem o mínimo, estaremos preservando o futuro das novas gerações.

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