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terça-feira, 28 de setembro de 2010

28 Milhões tirados da Pobreza, mas com que Qualidade?

BRASÍLIA - A candidata do PT, Dilma Rousseff, diz que o governo Lula possibilitou que 28 milhões de pessoas deixassem a pobreza e 36 milhões entrassem na classe média. Até agora, ela falava em 24 milhões de pessoas que deixaram a pobreza.
- "Acredito que o país sempre vai ser julgado pelo que faz pelas crianças e jovens. Tenho certeza de que o fato de ter tirado 28 milhões de pessoas da miséria contribuiu bastante para as famílias protegerem seus filhos" - disse a candidata.
Dilma prometeu dar tratamento integral à criança e à mulher-grávida e repetiu sua promessa de criar seis mil creches.
(fonte: o Globo)

Mas agora eu pergunto: Com que qualidade de vida estas pessoas saíram da margem da pobreza? De que adianta alguem sair da pobreza sem dar-lhe infraestrutura pra viver a vida em outro parâmetro social?
Promessas nao resolvem! Primeiro tem que se preparar o "terreno", a "casa", o "ambiente" pra depois receber alguem!
Vejo essas pessoas "saindo" da pobreza e se deslumbrando pelo "mundo encantado do consumismo" sem estar devidamente preparadas. O resultado nao se mostra agora, mas é de médio à longo prazo onde nossa natureza será afetada, pois quanto mais se consome SEM CONSCIENCIA E EDUCAÇÃO, mais lixo se produz e também mais DÍVIDAS se adquire. Não estamos preparados! Seria bom se ao invés de prometer se desse um passo importante na área da educação, pelo menos pra salvar as futuras gerações, criando-se uma nova grade como a de ECONOMIA SUSTENTÁVEL, que acham?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O novo Brasil da Sociedade de Consumo


O tempo todo estamos sendo bombardeados por notícias "otimistas" sobre o crescimento e aquecimento da economia em nosso país. Com isso cada vez mais as pessoas se anestesiam e sentem-se motivadas a consumir e acreditam que não há nada de errado nisso. Acreditam elas que as oportunidades agora são iguais para todos, ou seja, os pobres estão chegando lá no mesmo patamar dos ricos (será?) É pregado pela atual sociedade de consumo que se você trabalhar mais competindo no mercado de trabalho (não importa de qual maneira), se endividar com prestações à perder de vista nos cartões e carnês da vida, terá grandes chances de se equiparar ao ricos e famosos e usufruir de todas as mordomias dos mesmos (quem sabe a proxima capa da revista Caras, terá você, nao é?)

Tudo bem! Ninguem gosta de ser pobre, passar apertado todo mês, andar de busão lotado, nao poder usar todas as roupas da moda, nao poder adquirir os melhores eletro- eletrônicos, mas será que nao estamos exagerando?

Li em um blog a seguinte passagem: "Paulo Freire afirmava que o grande papel da educação deveria ser o de libertar as pessoas da escravidão do consumismo. Entretanto, somos estimulados o tempo todo, desde criancinhas, e por todos os meios a consumir sem parar! Ao invés de tentarmos nos libertar, ou de questionarmos este modelo, queremos consumir mais e mais, num padrão tão elevado quanto o dos ricos e famosos, incensados pela mídia para que os tomemos como modelo a serem seguidos e invejados."

Junto com esse desejo desenfreado surgem sentimentos que têm nos colocado abaixo dos animais os quais chamamos irracionais, mas será que são eles mesmos os irracionais deste cenário? Estamos à cada dia mais frios, egoístas, solitários e pobres levados a perseguir um modelo de consumo inalcançável e que só fará manter os pobres mais pobres e escravizados à necessidade de trabalhar sem descanso a vida toda, deixando atrás de si famílias desestruturadas, pessoas ansiosas, e um planeta arrasado com nosso lixo e briga por espaço.

Somos induzidos e conduzidos a consumir não por que precisamos, mas por que merecemos, desejamos, podemos. A falta de dinheiro, que deveria funcionar com um freio, é superada rapidamente pelo crédito fácil e prestações a perder de vista que beiram a irresponsabilidade, ao tratamento cordial que nos é dado quando vamos aos bancos e lojas.
Construímos um futuro de ouro mas cujo os pés são de barro nos escravizando às dívidas, obrigando-nos a dedicar mais ao trabalho esquecendo que nosso corpo e mente precisam de descanso