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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O futuro das crianças "Esperança"

Li uma reportagem do Ultimo Segundo da Ig que me deixou mais uma vez indignada com os rumos que estão tomando as futuras gerações do Brasil.


O conjunto de favelas Cantagalo/Pavão-Pavãozinho recebeu R$ 71 milhões em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um elevador panorâmico que virou ponto turístico e uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), instalada em 2009.
Foto: Raphael GomideAmpliar
Porta da escola municipal, no Cantagalo, a pior do Rio apesar das visitas constantes de políticos e turistas
Paradoxalmente, apesar da permanente atividade cultural, da estrutura, da projeção e da atenção política, a escola municipal de Ipanema foi a que teve pior desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
AGORA O MAIS REVOLTANTE PRA MIM:
“O espaço aqui é bom, a única coisa que estraga é a escola. O resto é legal”, disse a aluna Rayane Santos, 13.
“Os professores não passam muito as coisas. Não me surpreende em nada essa nota. É ruim. Os alunos não prestam atenção, por isso não sabemos nada. Os professores saem da sala quando os alunos estão fazendo bagunça. Só às vezes tem dever de casa. A aula é boa, mas os alunos bagunçam. Depois da refeição, todo mundo joga tangerina, fruta, um no outro, jogam comida debaixo da mesa, pegam a colher e a fazem de catapulta para jogar arroz...”, conta Joice Santos.
Eu fico pensando, será que quanto mais pobre, mais desperdício ou é falta de educação mesmo? Fácil é botar culpa só no Governo e nas classes mais abastadas, mas e a educação que vem de berço, como é que fica? Cada vez que leio uma notícia dessas, mais sou grata à minha mãe que não teve em sua infância nem um chinelo novo pra calçar e caminhava quilômetros até a escola rural mais próxima, mas nunca a vi jogando um  papel de bala no chão e sempre nos incentivou à estudar e não desperdiçar nada.


2 comentários:

  1. Ahhh que beleza de blog! Deve-se ter trocentos blogs como o seu neste país. Acho que educaria melhor essas crianças do que suas próprias casas, e mais também do que suas escolas. Sabemos que o profissional da educação (com exceções) de hoje também não é mais como o de antigamente. Como diz a própria matéria, muitos fogem mediante conflitos internos dentro de sala de aula. Tá certo isso? Não, né! Quando escolhemos uma profissão sabemos os riscos que ela nos oferece. Parabéns pelo excelente conteúdo do blog.

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